segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Anatomia do rebanho: competição e massificação
Competição presupõe massificação.
A massificação ocorre quando todos almejam o mesmo fim. Daí, quanto mais há massificação, mais há competição, luta pela mesmo fim. A competição surge da massificação.
Massificação e competição são dois lados da mesma moeda: a renúncia a determinarmos nossos próprios fins para nos sujeitarmos aos fins determinados por outros.
Quanto mais alguém compete, mais é massificado, menos tem poder sobre si mesmo e mais se submete a um fim alheio.
Massificação/competição é a base fundamental para a dominação. Pois a medida que não buscamos nossos próprios fins singulares e únicos, buscamos fins determinados por outros, e nos sujeitamos aos dominadores competindo entre nós mesmos.
Sob o capital, esse método de adestramento se tornou mundial: o dinheiro é o fim absoluto a que todos devem se submeter.
Sem dinheiro não podemos nem mesmo beber água. Se bebermos sem pagar, seremos alvo de cacetetes e levados à prisão. Falta pouco para inclusive o ar que respiramos se tornar uma propriedade privada.
Aliás, o dinheiro por si mesmo não é nada, é só uma coisa. O que o torna obrigatório (isto é, totalitário) é a privação generalizada de meios de vida. Sem o cercamento, a ditadura do dinheiro não teria base para ser imposta. É por isso que é falso opor Estado e propriedade privada, pois esta só priva graças ao Estado, graças a suas baionetas e cacetetes.
Humana Esfera, Setembro de 2010
A massificação ocorre quando todos almejam o mesmo fim. Daí, quanto mais há massificação, mais há competição, luta pela mesmo fim. A competição surge da massificação.
Massificação e competição são dois lados da mesma moeda: a renúncia a determinarmos nossos próprios fins para nos sujeitarmos aos fins determinados por outros.
Quanto mais alguém compete, mais é massificado, menos tem poder sobre si mesmo e mais se submete a um fim alheio.
Massificação/competição é a base fundamental para a dominação. Pois a medida que não buscamos nossos próprios fins singulares e únicos, buscamos fins determinados por outros, e nos sujeitamos aos dominadores competindo entre nós mesmos.
Sob o capital, esse método de adestramento se tornou mundial: o dinheiro é o fim absoluto a que todos devem se submeter.
Sem dinheiro não podemos nem mesmo beber água. Se bebermos sem pagar, seremos alvo de cacetetes e levados à prisão. Falta pouco para inclusive o ar que respiramos se tornar uma propriedade privada.
Aliás, o dinheiro por si mesmo não é nada, é só uma coisa. O que o torna obrigatório (isto é, totalitário) é a privação generalizada de meios de vida. Sem o cercamento, a ditadura do dinheiro não teria base para ser imposta. É por isso que é falso opor Estado e propriedade privada, pois esta só priva graças ao Estado, graças a suas baionetas e cacetetes.
Humana Esfera, Setembro de 2010
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