Trechos de "A Humanisfera": Introdução Sobre o comunismo futuro Sobre a transição revolucionária Sobre as suas influências |
Alguns trechos da introdução de "L'HUMANISPHERE. UTOPIE ANARCHIQUE" (A Humanisfera - Utopia Anarquista) , 1857:
"O QUE É ESTE LIVRO?
Este livro não é uma obra literária, é uma obra infernal, o grito de um escravo rebelde.
(...)
Este livro não é feito de tinta; suas páginas não são folhas de papel.
Este livro é aço dobrado in octavo e carregado com fulminato de idéias. É um projétil autoricida que lanço em milhares de exemplares sobre o pavimento dos civilizados. É capaz de fazer voar seus fragmentos ao longe e romper mortalmente as fileiras dos preconceituosos. Capaz de quebrar a velha sociedade em seus fundamentos.
Privilegiados! – para quem semeou a escravidão chegou a hora de colher a rebelião. Não há trabalhador que, sob os lambris de seu cérebro, não tenha confeccionado clandestinamente alguns pensamentos de destruição. Vocês têm, vocês, a baioneta e o código penal, o catecismo e a guilhotina; nós temos, nós, a barricada e a utopia, o sarcasmo e a bomba. Vocês, vocês são a compressão; nós, nós somos o explosivo: uma única fagulha basta para vos fazer saltar!
(...)
Este livro não é um escrito, é um ato. Ele não foi traçado pela mão enluvada de um fantasista; é composto de coração e lógica, de sangue e febre. É um grito de insurreição, é um alarme soado com o martelo da idéia ao ouvido das paixões populares. Além disso, é um canto de vitória, uma salva triunfal, a proclamação da soberania individual, o advento da liberdade universal; é a anistia plena e total das penas autoritárias do passado pelo decreto anárquico do porvir humanitário.
Este é um livro de raiva e é um livro de amor!” LE LIBERTAIRE n°1: 9 junho de 1858
Este livro não é uma obra literária, é uma obra infernal, o grito de um escravo rebelde.
(...)
Este livro não é feito de tinta; suas páginas não são folhas de papel.
Este livro é aço dobrado in octavo e carregado com fulminato de idéias. É um projétil autoricida que lanço em milhares de exemplares sobre o pavimento dos civilizados. É capaz de fazer voar seus fragmentos ao longe e romper mortalmente as fileiras dos preconceituosos. Capaz de quebrar a velha sociedade em seus fundamentos.
Privilegiados! – para quem semeou a escravidão chegou a hora de colher a rebelião. Não há trabalhador que, sob os lambris de seu cérebro, não tenha confeccionado clandestinamente alguns pensamentos de destruição. Vocês têm, vocês, a baioneta e o código penal, o catecismo e a guilhotina; nós temos, nós, a barricada e a utopia, o sarcasmo e a bomba. Vocês, vocês são a compressão; nós, nós somos o explosivo: uma única fagulha basta para vos fazer saltar!
(...)
Este livro não é um escrito, é um ato. Ele não foi traçado pela mão enluvada de um fantasista; é composto de coração e lógica, de sangue e febre. É um grito de insurreição, é um alarme soado com o martelo da idéia ao ouvido das paixões populares. Além disso, é um canto de vitória, uma salva triunfal, a proclamação da soberania individual, o advento da liberdade universal; é a anistia plena e total das penas autoritárias do passado pelo decreto anárquico do porvir humanitário.
Este é um livro de raiva e é um livro de amor!” LE LIBERTAIRE n°1: 9 junho de 1858
Tradução por Humana Esfera, a partir de http://joseph.dejacque.free.fr/libertaire/n01/n01.htm e https://we.riseup.net/jessecohn/experimental-translation-wiki-2. Julho de 2012.
Veja a seguir, os trechos de Le Humanisphère sobre o comunismo futuro.
Outros clássicos que traduzimos:
Sobre a troca (1858) - Joseph Déjacque
Comentários sobre James Mill (844) - Karl Marx
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